Nessahan Alita resumido e comentado (introdução)

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por Nessahan Alita
Livro Como lidar com mulheres (2008)
Introdução
Resumido e comentado por Soldado


1. Neste trabalho retratarei o lado negativo, a face obscura e destruidora do feminino, a qual infelizmente corresponde nos decadentes dias atuais à uma boa parte das mulheres existentes. Não abordarei seu lado divino e celestial, o qual é igualmente verdadeiro, mas apenas o aspecto negativo, o qual deve ser vencido para que a mulher nos entregue voluntariamente as chaves do paraíso. Somente por uma questão de foco, apenas esse lado estará sendo criticado.

Comentário: para evitar interpretações incorretas, o autor faz alguns esclarecimentos no texto Princípios de Nessahan Alita:
1. A maldade e a bondade existem em ambos os sexos, minha atenção sobre a maldade feminina é apenas uma questão de foco e de necessidade para estes tempos decadentes;

2. Não condeno as mulheres mas sim suas atitudes e comportamentos nos dias atuais;

3. Minhas críticas se limitam às mulheres que tive a oportunidade de observar em minha vida, e não se estendem a todas as mulheres da Terra (e portanto quem foi que autorizou qualquer analfabeto a concluir que eu generalizo este ponto?); (...)

5. A meta dos meus textos é ajudar os homens e não prejudicar as mulheres, pois as duas coisas são totalmente distintas e estão separadas (somente misóginos e androfóbicos espertinhos é que tentam confundir as duas coisas de propósito); (...)

12. Devemos aceitar os defeitos das mulheres sem nos revoltarmos;

2. Basicamente, me empenhei em descrever as estratégias femininas para ludibriar o homem no campo amoroso, acorrentando-o, os erros que normalmente cometemos e as formas de nos defendermos emocionalmente.


3. As intenções ao elaborar este trabalho foram:

i) fornecer um modelo que tornasse compreensível o aparentemente contraditório comportamento feminino;

Comentário: cabe citar o final do capítulo 5 - Sobre o desejo da mulher:
As crenças absurdas que carregamos, inculcadas desde a infância [SK chama isso de matrix], fazem-nas parecer incompreensíveis, incoerentes e absurdas aos nossos olhos mas, em realidade, a psique feminina segue uma lógica (completamente diferente daquela que imaginamos) e é totalmente compreensível. As damas não são incompreensíveis como querem, muitas vezes propositalmente, parecer.

ii) fornecer um conjunto de conhecimentos que permitissem aos homens se protegerem da agressão emocional e, portanto, que tivessem o efeito de minimizar os conflitos de gênero;

iii) desarticular trapaças, artimanhas e espertezas no amor.

Comentário: apesar de não nomear toda tática, ele ensina como e quando usá-las: "espelhamento", "concorde e amplifique", "demonstre ser liberal" etc.

4. Não foi a minha intenção simplesmente “falar mal” deste ou daquele gênero. Não maldigo as mulheres: julgo e reprovo suas atitudes negativas no campo amoroso por saber que, na guerra do amor, a piedade não parece existir, infelizmente.

5. Não se trata de uma verdade acabada, inquestionável ou da qual não se possa duvidar; são idéias expostas à discussão para aprimoramento contínuo e não dogmas. Os machistas esclarecidos são totalmente diferentes dos machistas dogmáticos (extremistas, misóginos).

Comentário: a distinção entre "machismo esclarecido" e "machismo dogmático" é importantíssima. Quando se fala em "machismo", geralmente as pessoas presumem que se trata do machismo dogmático, presente em idéias estereotipadas anacrônicas e imbecis como "inferioridade do sexo feminino" ou "lugar de mulher é na cozinha". Cito outro item do Princípios:
16. Sou a favor do machismo consciente e esclarecido, e não do machismo irracional e violento (machismo dogmático extremista), o qual é uma praga abusiva que reforça o nazifeminismo, tirando a razão do homem. 

6. Em última instância, sofremos por nossa própria culpa e não por culpa delas. O que nos enfraquece, destrói, subjuga e aniquila são os nossos próprios desejos e sentimentos. A mulher simplesmente os aproveita utilizando-os como ferramentas para nos atingir. Logo, a solução é combatermos a nós mesmos, “dissolvendo-nos” psiquicamente por meio da morte dos egos, ao invés de tentarmos forçá-las a se enquadrarem nos padrões que desejamos.

Comentário: vide 7.

7. Esta obra NÃO SUGERE manipulação de crenças mas sim mudanças comportamentais reais (não simuladas) no homem que tenham o efeito de alterar as crenças e opiniões da mulher a seu respeito. A mudança no comportamento se origina de mudanças interiores, na alma, e seu efeito esperado é o de diminuir a incidência de sentimentos negativos e de conflitos amorosos entre ambos os sexos, através de uma mudança na postura masculina. É este livro, portanto, totalmente voltado para o estado interior do homem e assim precisa ser lido.

Comentário: essa é uma lição fundamental. Você não deve tentar mudar nenhuma mulher. Você deve mudar a si mesmo; mas antes disso, deve conhecer a si mesmo. O que Nessahan chama de "a guerra da paixão" é uma guerra interna, contra as próprias paixões - apego, carência, dependência, ciúmes, fúria, luxúria, medo da perda, necessidade de aprovação, possessividade, vício etc. Cada paixão distorce sua visão de mundo e o impulsiona numa direção, às vezes contraditoriamente. Em outras palavras, a guerra da paixão visa à "morte do Ego" (Ego = eu ilusório = falso si mesmo = paixões implantadas = verdadeira origem da infelicidade).

Abaixo, os trechos do "Como lidar com mulheres" em que Nessahan fala sobre o Ego:

Ciúmes, fúria, posse etc. são debilidades que fazem parte do ego e nos deixam dominados.
Mas para não ter medo é preciso não se apaixonar. Eis porque a morte do ego é imprescindível. 
Por morte do(s) Ego(s) devemos entender a dissolução (assimilação) dos agregados psíquicos ou complexos autônomos. (...) Tanto o Ego usual da psicologia, como os complexos autônomos do inconsciente, o Ego, o Superego e o Id de Freud (1923/1997) e os chamados Alter-Ego ou Eu Superior são, no fundo, somente distintas formas de Ego, às quais necessitam ser dissolvidas para que a alma se libere e seus vários impulsos unilaterais, compulsivos e opostos sejam assimilados e fusionados. A visão egóica é uma distorção da realidade pois os múltiplos “eus” subjetivam as percepções. Por meio da compreensão, corrigimos gradativamente a distorção cognitiva inerente à cada visão compulsivamente unilateral , objetivando, assim, a visão que temos do objeto de desejo ou aversão.
Para nos livrarmos da perigosa fraqueza passional, temos que trabalhar continuamente sobre nós mesmos, eliminando nossos defeitos por meio da dissolução de nossos agregados psíquicos. Cada agregado psíquico é um ego em separado.

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Unknown | 31 de janeiro de 2014 às 19:08

continuo lendo esse blog todos os dias, pretendo continuar lendo-o diariamente até nao restar umúnico texto q eu ainda não tenha lido, aí entao passarei a ler os livros. descobri um mundo novo. o termo sair do matrix, utilizado aqui no blog, é uma analogia perfeita. quanto mais eu leio, mais eu fico impressionado com a profundidade de raciocínio dos autores. obrigado por compartilhar esses conhecimentos. abs!

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