Ela me deu mole e depois me rejeitou – O que eu fiz de errado?
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por Jack Deth
Site Reflexões Masculinas
Seduzir e Esnobar – um clássico jogo feminino
Imagine a seguinte situação: você está em um lugar qualquer (faculdade, balada, etc.) e vê uma mulher que acha interessante. Você começa a olhar para ela e ela retribui o olhar. Você então toma coragem e se aproxima para falar com ela. Ela é super receptiva e simpática, vocês têm uma conversa legal e você decide avançar e a) dar um beijo nela ou b) pegar o número do telefone dela.
Agora imagine que ambas as opções não deram em nada. Você tentou beijar ela e ela o rejeitou. Você ligou para ela no dia seguinte para marcar um encontro e ela deu uma desculpa esfarrapada qualquer. É difícil encontrar um homem que não tenha passado por uma situação dessas. Mulheres nesses casos gostam de dizer “sou legal, não estou dando mole” para justificar sua cretinice.
Mas a verdade é outra. O homem nesses casos tende a culpar a si próprio. Tende a se perguntar “Ela parecia tão interessada em mim e mudou de repente. O que eu fiz de errado?”.
Vou supor que você que esteja lendo esse texto já conheça a obra de Nessahan Alita, e portanto, já saiba tudo que você NÃO DEVE FAZER perante uma mulher (que pode ser resumido em uma regrinha básica: não bajule). Caso contrário, sugiro que leia os livros de Nessahan Alita primeiro e depois retorne a esse texto. Muito bem, você fez tudo certinho e de acordo com os ensinamentos de Nessahan Alita. Não se comportou como um coitado implorando por migalhas de atenção feminina e mesmo assim foi rejeitado. Para explicar o que deu errado vamos recorrer a Nessahan Alita:
Como afirma Francesco Alberoni, o erotismo feminino é contínuo e o masculino descontínuo. Isto significa que gostamos de começar, concluir e reiniciar enquanto nossas queridas manipuladoras querem sempre o contrário: a permanência. Querem ser permanentemente amadas, desejadas e perseguidas; lutam pela manutenção da permanência e sentem aversão pelo término, pela conclusão. A indefinição é o meio do qual lançam mão para conseguir a permanência: permanência da paixão masculina, da perseguição, da subserviência dos machos por toda a eternidade.
—Nessahan Alita, Como lidar com mulheres (2008), p. 140.
Nessahan Alita nesse trecho se refere a “teoria da continuidade”, termo originalmente cunhado pelo sociólogo Francesco Alberoni para explicar a necessidade feminina por atenção masculina. Em outras palavras “teoria da continuidade” significa que a auto-estima feminina depende da capacidade da mulher de provocar desejos e paixões em homens, e quanto maior o número de olhares masculinos ela conseguir atrair, melhor ela irá se sentir consigo mesmo. A mulher precisa de uma dose diária de atenção masculina (tradução: se sentir desejada, admirada por homens), pois é dessa forma que ela faz a manutenção de sua auto-estima. Então onde tudo isso entra na nossa historinha lá no começo do texto? Simples. Às vezes a mulher só quer flertar por flertar. Ou seja, o objetivo feminino em alguns casos não é conseguir uma ficada ou um namorado.
O objetivo era só checar se naquele dia em particular ela tinha acordado atraente e sedutora. Em outras palavras, pura necessidade de auto-afirmação.
Então próxima vez que isso acontecer com você não se torture. Você não fez nada de errado.
Leia também: Os principais desejos e instintos femininos
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Elas nao sabem o que querem!!!! Os sentimentos delas são contraditórias mesmo!
Muito bom.
Além disso, mulheres projetam uma imagem na cabeça delas que a deixaram atraídas, através de shit tests e observação, elas comprovam se realmente você " corresponde às expectativas ". Caso não corresponda, automaticamente ela te considera como " mais um beta perdedor ", que a faz perder a atração de um momento ao outro.
Diferentemente dos homens, que ao se sentir atraído por uma mulher, dificilmente perde a atração .
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