A fêmea feliz (ensaio de um Dominador)
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Miguxos
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por Senhor Coltrane
Retirado d'A Casa Coltrane
"Quando fores ao encontro de uma
mulher, não esqueças o chicote"
(Frederich Nietzsche)
De todas
as fotos de SM que vejo, as que mais gosto são as da mocinha acorrentada com
sorriso nos lábios. São para mim as mais verdadeiras.
Não por
consensualidade, ou por ser o "retrato de um momento mágico", ou nada
dessas asneiras. Poderia ser outra, não precisa ser necessariamente uma
escrava. O que me toca é ver ali uma fêmea realizada, como fêmea, no lugar onde
seu inconsciente sempre sonhou: cativa de um macho alfa.
As
mulheres são seres polares, oscilam entre dois pólos, um sublime e um profano. O
sublime existe por sí só, e dispensa explicações. O profano sim, cavalheiros, é
o que mais nos diz respeito. É aquele que nos afeta, nos atormenta, nos vence
ou nos derrota - a opção é nossa. É o profano, em toda e qualquer mulher, o
lado que nos diz respeito, aos homens.
É do lado profano feminino que nascem suas artimanhas, astúcias, seus jogos.
Foi um dia
conhecido o fato de que o sexo ocupa um lugar prioritário muito mais para o
homem, do que para a mulher. Hoje é politicamente incorreto afirmar isso, mas
não nos enganemos: não é a toa que as fêmeas põem em secundário este item. Ele
realmente é secundário, e sendo o nosso prioritário, é este o nervo por onde
somos pegos sempre. Pobre do macho que não consegue submeter o sexo no
feminino: precisa preparar-se para uma verdadeira ginástica para obter o
direito aos prazeres.
Ginástica, sim. Quem sabe até uma maratona. A natureza feminina reservou aos machos mais aptos o direito de transmitir seus genes. Alguma dúvida? Porque o sexo é racionado no casamento?
A tendência feminina é assegurar, em primeira ordem, sua segurança e provisão. Uma vez obtida, o sexo, que é secundário, serve apenas para manutenção do enlace com o macho que se dispôs a ser sua contraparte. Se você se predispôs a ser cavalo de carga, pode apenas esperar um torrão de açúcar vez ou outra. Assegurado este enlace, ela se torna livre e segura para destinar seus tesouros aos machos de bons genes. E não conhecemos a mulher casada com um homem rico, que tem amantes mais jovens e menos abastados? Por quê ela destina o sexo mais selvagem a ele? Foi o marido quem colocou-se nesta posição. A velha brincadeira de que uma mulher precisa apenas de três animais, um jaguar para dirigir, um viado para se apoiar, um burro para pagar as contas, e um gato para transar, é triste mas verdadeira. Elas próprias fazem a brincadeira, e sim, quando rimos da piada junto, ela se torna duas vezes mais engraçada: nada como dizer uma verdade, e vê-la ganhar comicidade aos ouvidos do homem.
Os homens muitas vezes custam a aceitar isso. Tentamos entendê-las pela nossa lógica, simples e direta. Fracassamos por motivos naturais: não é possível entender de forma direta um ser de natureza contraditória e ilógica como a mulher.
Mas não sejam apressados ao me interpretar. Não estou fazendo uma apologia à promiscuidade masculina.
Nem tampouco condenando às mulheres à condição de seres das trevas. Como disse, elas possuem um outro pólo absolutamente sublime. Mas é justamente o plano profano aquele com o qual mais nos relacionamos. O plano sublime, a maternidade, está reservado aos filhos, meus caros. É o desígnio feminino: o homem quer transmitir, a mulher, criar. Seu melhor é para a cria, não para o parceiro. Um homem pode fecundar inúmeras mulheres em um ano. Já uma mulher pode ser fecundada apenas uma vez por ano, e adicione-se um período de amamentação de um ano e meio. Todo este dispêndio reprodutivo a programou naturalmente para ser cruelmente seletiva. Não é qualquer um que serve, os óvulos são caros, dão trabalho, e não podem se dar o luxo de abrigar os genes de qualquer um e errar demais em suas escolhas.
Para a maternidade, procuram os melhores exemplares da espécie. Os melhores a que podem ter acesso. A maternidade tem no sexo o meio, a transmissão de genes tem no sexo um fim, e daí a prioridade do sexo ser mais masculina do que feminina.
Somos testados constantemente. Sim, estamos sendo observados a cada gesto. A cada "sim" e a cada "não". A cada êxito, e cada atitude vacilante, e é ali que se informa que tipo de macho você é.
O principal ponto por onde o homem é aprisionado, é na sua necessidade de sexo. Os meios, suas carências. O homem acredita possível ter seu amor retribuído com amor em uma troca justa e direta. É pela ilusão de que pode ser direto que é pêgo. Exemplos são fartos, desde o marido dedicado e democrático que é negado aos prazeres, ao amigo confidente sem chances de obter o que deseja (vulgo "amigo fofo").
Mas por que
a moça da foto sorri tanto? O que a agrada em ter sido subjugada? Ela encontrou
seu macho à altura, e finalmente foi feita cativa. Porque não, podemos abstrair
as correntes, e aplicar perfeitamente como metáfora, às relações baunilhas.
O referido homem foi capaz de vencer uma guerra que a fêmea desejava perder, ainda que perdesse as estribeiras, reclamasse, julgasse a si mesma mal amada, e tentasse cada vez com mais fúria virar o jogo. A mulher é o peixe mais difícil de se pescar.
Não é a toa
que elas preferem os cafajestes. Eles gozam de independência sentimental. Não
são aprisionáveis. Não se vergam. Não nasceram para cavalo de carga de mulher
alguma. Mas imagino que o leitor não queira ser um cafajeste, queira realmente
ter os tesouros de uma única mulher. Ou duas, quem sabe três únicas mulheres.
Não há mal nisso. O primeiro passo, é acordar para a sua realidade, já que você
escolheu uma das coisas mais difíceis que existem. Se você prefere a inocência
e a ilusão dos sonhos românticos, sugiro que monte quebra-cabeças, escreva
poemas, ou namore homens. Se não quiser ser um jogo na mão de uma mulher,
precisará encarar algumas verdades, e ter estômago para isso.
Em
primeira instância, esqueça a retribuição incondicional do amor. As mulheres
desconhecem isto. Seu amor incondicional é para seus filhos, e não seus
amantes. Nos amantes ela procura segurança e bons genes.
O leitor por acaso já viu alguma mulher compadecer-se com sinceridade de alguém que suicida-se por amor? Não. Este pobre diabo apenas assinou seu atestado de inepto, e sendo assim, mereceu o fim que teve. Quem gosta de mártires são homens. Eles são broxantes para as mulheres. Repetindo: se o amor incondicional feminino está reservado à cria, não tente ser o filho dela. Ela não quer você para filho, mas para homem. O sublime feminino não está reservado a você, e sim, o profano.
O leitor por acaso já viu alguma mulher compadecer-se com sinceridade de alguém que suicida-se por amor? Não. Este pobre diabo apenas assinou seu atestado de inepto, e sendo assim, mereceu o fim que teve. Quem gosta de mártires são homens. Eles são broxantes para as mulheres. Repetindo: se o amor incondicional feminino está reservado à cria, não tente ser o filho dela. Ela não quer você para filho, mas para homem. O sublime feminino não está reservado a você, e sim, o profano.
O sucesso do cafajeste deve-se ao fato de ser indomável. A mulher entende a conversão do cafajeste em homem fiel como prova de amor, e muitas inclusive tentam converter este ser indomável. O homem domável serve apenas para lhe prover. Não é preciso grandes esforços da parte dela para manter-lhe feliz, e pasmem, quem colocou desta forma é precisamente o homem que aceitou a doma. O amigo "cara legal", "fofo", "bom ouvinte" jamais consegue comer a sua amiga exatamente por isso: ele oferta a proteção e segurança emocional sem pedir nada em troca. Logo, não precisa ser pago... ele ofertou de graça, não? Ofertou. Se quiser o melhor dela, vai ter de dominá-la. Ou contentar-se com migalhas. O sexo e o carinho dados ao homem bondoso normalmente são migalhas e lixo, comparado ao que ela destina ao cafajeste.
Um homem se torna domável sempre que cede aos jogos femininos. Os jogos femininos baseiam-se basicamente em aproximação/afastamento, causar confusão mental, e tortura emocional. Por serem mais fracas fisicamente, a evolução as obrigou a refinar as artes quiméricas. Vamos discorrer sobre estes jogos. Lembre-se: no fundo, o que ela realmente deseja, é perder. Mesmo que morra negando. Aliás, negar é o que melhor fazem as mulheres. Ela quer que você seja este macho, e se você não for, ela procurará outro. Afinal... quem não quis ganhar foi você, paciência. A escolha foi toda sua.
Os jogos de aproximação/afastamento baseiam-se em atrair o macho, e então o repelir. Estes jogos são constantes, e visam, através do seu desejo, lhe manter em órbita dela. A mulher é imensamente mais paciente que o homem, e sabe disso. A sua capacidade em destruir estes jogos é que vai definir o seu sucesso. Como reagir aos jogos femininos? Desmantelando-os. Em primeiro lugar, não a perseguindo. É o que ela espera, que você a persiga, torne-se impaciente, e quanto mais impaciente ficar, mais a perseguirá, e mais disposto a barganhar estará, para finalmente dar fim à expectativa. Não permita que ela comece este processo: não a persiga. Não a olhe constantemente. Não repare em suas pernas, rosto, etc. Ela tem visão periférica, e sabe quando você, que tem visão focal, a está olhando. O seu desejo é a isca, e tão logo morda, ela começará o jogo de puxar e soltar a linha, até que você canse. Espere até que ela, cansada de você não morder a linha para que ela puxe, comece a lhe encarar. Vença pela superioridade.
Nada enfurece mais uma mulher do que não sentir-se notada. Quando você não morder a isca, induzirá um desequilíbrio e confusão nela. É um ótimo momento para abordá-la, primeiro, cumprimentando-lhe. A mulher gosta de conversar olhando para cima, nunca para baixo, então faça isso de forma segura e dominante. Você terá escapado do jogo inicial, e começado a invadir o espaço pessoal dela. Você agora se aproximou, e tecnicamente, cumpriu com uma etapa do jogo dela, a menos que... não permita que ela se afaste. Como? Afastando-se primeiro. Tome a iniciativa de encerrar a conversa sempre, tirando dela o domínio sobre a duração do contato.
Estes jogos desenrolam-se não apenas em contatos iniciais, mas também em relações com anos de duração. Enquanto relacionar-se com mulheres, você estará exposto a estes jogos, até o final dos seus dias. Não é prioridade da fêmea estar sempre acessível, cabe a você criar este acesso, principalmente, não deixando a comando dela a decisão sobre os intercursos e sua duração. Você é o homem, é você que dita as regras. E só ditará, se tiver capacidade para isso. Elas não fazem por mal, é sua natureza ser assim. Um macho forte o é em cada momento, não permitindo por vias indiretas que ela comande, não permitindo que se afaste. E principalmente, não a priorizando.
Repare que as mulheres que tomam iniciativa são sempre as mais feias. Não possuem atrativos físicos consistentes para empregar jogos de aproximação seguido de afastamento, pois perderiam a "caça". Logo não lhes resta opção senão serem mais indulgentes. A segurança feminina que acontece a partir dos trinta e cinco também obedece a mesma lógica: ela não tem mais tempo para jogos. Seu relógio reprodutivo lhe cobra pressa, e é apenas assim que elas abrem mão dos jogos de aproximação/afastamento. Mas você não precisa limitar-se a este público, a menos que tenha preferência por ele. Estes jogos são "peneiras", onde se separam os machos fracos dos fortes. Os fracos as perseguirão, usando desde insistência inabalável, a até mesmo pieguice romântica. Não sendo fortes, é o recurso que lhes restou. Observe em um encontro social ou festa, como é normal que uma fêmea lhe encare fortemente, para então lhe rejeitar quando se aproxima. Isso lhe reforça a auto estima. Observe também como reclamam dos insistentes e dos que precisam beber para terem coragem. Estão reclamando de estarem atraindo machos fracos, assim como um pescador aborrece-se de pescar peixes pequenos seguidamente.
Não aborde uma mulher bêbado. Não a persiga. Não insista demais: você está dando autoridade a ela desta forma. Um macho que valha a pena, sabe-se um item raro. Trata-se como uma preciosidade. Lembre-se que existem três bilhões de mulheres na terra, mas pouquíssimos homens interessantes. Valorize-se.
As confusões mentais baseiam-se em sofismas empregados por frases e gestos que não dizem a mesma coisa. Anos de repressão patriarcal obrigaram a mulher em sua evolução a mesclar mentiras e verdades em sua fala, uma vez que sua sinceridade era coibida. Agora colhemos os frutos da burrice de nossos antepassados, e seremos forçados a destrinchar com muito mais perspicácia a comunicação feminina. Um sofisma é uma afirmação de lógica falaciosa, algo como "é dos carecas que elas gostam mais, logo, não gostam dos que têm cabelos". É um exemplo de sofisma.
Em primeiro lugar, jamais julgue uma mulher pelas suas palavras. Julgue apenas por seus atos. Ela jamais lhe deixará decidir se é uma santa ou uma vadia, enquanto você a julgar com os ouvidos. É com palavras que ela tentará lhe ludibriar.
Exemplo prático: sua parceira está derretendo-se em atenções excessivas a outro macho no ambiente. Caso você a interpele, ouvirá que está sendo bobo e ciumento, inseguro quanto ao outro macho. Muitos homens engoliriam a seco, sem notar o sofisma: não é o outro macho que está lhe incomodando, e sim a postura DELA. Se você tomar a afirmativa dela como apaziguamento, terá caído no sofisma, e inclusive a estará encorajando a lhe trair. A solução pode ser uma de duas: comunique UNILATERALMENTE seu repúdio à atitude dela, e informe (sem margem para argumentação), que ela lhe está dando o direito de proceder da mesma forma com as outras fêmeas. Ou, ponha-a em contato mais profundo com o seu concorrente: isso a deixará perplexa, e tão logo você não se importe com o outro macho, ele também perderá o interesse para ela. Ela foi indiferente a você ao dedicar tanta atenção ao outro macho, logo, seja indiferente a ela. Ela fez o jogo assim, você apenas está jogando. Se você perder, perde a ela também. Se você percebeu estas atenções, é por que sim, elas existem. E você não vai obter dela uma confirmação verbal disso. Ela negará veementemente.
Importantíssimo: nunca discuta. Mulheres não são propensas a admitir verbalmente suas artimanhas. Cabe a você detectá-las, e desarmá-las. Lembre-se que o jogo foi criado por ela, você não tem escolha a não ser jogar. Ou perder.
As torturas emocionais são jogos baseados em nossas carências. Tão logo conheça a extensão de suas fraquezas, ela vai usá-las para lhe distrair a racionalidade. Não é impressionante como elas nos encorajam a demonstrá-las, dizendo que um homem de verdade é aquele que admite suas fraquezas? Pois saiba que tão logo as demonstre, você se tornará manipulável. Deixe a crença na franqueza com as mulheres para os tolos e fracos. São incapazes de acreditar que as mulheres são seres indiretos, subliminares, e evasivos. E por isso é que são tolos. E por isso que as perdem. Esse é perfeito candidato a cavalo de carga, ou "amigo fofo". Ou namorado fofo. Um projeto de corno, que se recusa a perceber o caráter feminino implacável e impiedoso, derivado de seu lado animal: o profano. Dizem que a melhor mentira que o Diabo já contou, foi convencer o mundo de que não existia. A melhor mentira do feminino, foi convencer o masculino de que seu lado profano não existe. Pense nisso. E preste atenção aos cafajestes: pegue seu melhor, e dispense suas fraquezas. A verdadeira força de um homem consiste em não precisar ser um cafajeste para conseguir o acesso aos tesouros femininos: o carinho, amor e o sexo.
A liberdade feminina é relativa. Todas as posturas que ela adota lhe são benéficas. Mas você é uma raridade de homem, lembra? Então as liberdades que ela toma, que a façam lhe perder, são maléficas por conseguinte. Nem sempre proibir é o caminho apropriado, em se tratando de qualquer mulher. Algumas são mais domáveis que outras, e nenhuma é 100% domável. Quando menos domável uma mulher pela via direta, mais domável ela é pela via oposta. Use os comportamentos maléficos dela a seu favor, permitindo que ela os cometa, ou em casos extremos até mesmo incentivando, e deixe que as consequências de seus atos recaiam sobre si. Quando ela resolver usar uma saia muito curta, ou decote muito aberto, e não for o caso de proibir, incentive-a a errar, dizendo que a saia está muito comprida ainda, ou o decote está muito fechado. Ao sentir que se aproxima do exagero, ela há de retroceder. Especialmente porque você a empurrou para este lado.
Você estará domando uma mulher indomável pela via indireta, quando não puder domar pela via direta. Como disse, a liberdade feminina é relativa. A moça da foto não está sorrindo? Está, pois está impedida de atentar contra si mesma. Não permita que isso aconteça, e domine-a para o bem dela. Se ela não retroceder no decote, ou no comprimento da saia como no exemplo, mude de mulher. Você acaba de descobrir que esta em especial não presta, seja por falta de caráter, seja por falta de inteligência. Tenha em mente que ela não vai errar por ingenuidade, ainda que afirme que aumentou o decote imaginando que estaria lhe agradando. Se reduziu o decote, foi por temer lhe desagradar. Se não o reduziu, é porque não lhe levou em conta.
O que precisa um homem:
1) Seja
firme e suave: não vacile em suas posições, e não torne-se agressivo. Ser macho
não é ser violento, é ser viril. Um macho legítimo jamais agride uma fêmea,
seja física, seja moralmente;
2) Não peça. Quem pede a uma mulher, são seus filhos. Seja hábil, e consiga o que quer pela astúcia;
3) Seja, e pareça superior. Mulheres detestam conversar olhando para baixo, preferem olhar sempre para cima;
4) Não tenha medo de perdê-la. O seu medo é o que torna isso verdadeiro, e algumas fêmeas sim, você vai perder, e deve saber lidar com isso;
5) Não se apaixone. Ame intensamente, mas com um distanciamento saudável. O amor recíproco não é material, não conte com esta possibilidade. Os jogos não cessarão jamais, ainda que ela lhe ame. É da natureza feminina, e ou você aceita isso, ou...
6) Seja indiferente a seus apelos. Premie os bons comportamentos, castigue os maus (e isso não se resume a açoitamentos) mas jamais ceda a chantagens emocionais;
7) Não se polarize em indiferença, nem em amabilidade. Qualquer dos dois polos o fará perde-la. Alterne sempre, sempre menos em amabilidade, mas não seja apenas indiferença. Prefira ser temido do que amado;
8) Não se preocupe em ser engraçado, exceto raramente. Se ela quiser um comediante, que pague por um. Ouça algumas vezes, mas não sempre. Se ela quiser um psicólogo, que pague por um. Deu para pegar o espírito? Os seus "serviços gratuitos" lhe dão o caráter de escravo. Use seus atributos em vista de compensações, e como forma de prêmio, nunca de oferta;
9) Não discuta. Pela via da argumentação, ela vai lhe vencer, porque é mais hábil na linguagem do que você. Julgue, e então proceda baseado em seu julgamento. E julgue pelos atos, NUNCA, JAMAIS pelas palavras;
10) Adestre-a. Mesmo baunilhas. A sua proteção tem um preço, e por mais cruel que isso soe, lembre-se que o acesso aos tesouros femininos TAMBÉM tem seu preço.
Seja seletivo em suas iniciativas. Cada atitude feminina é passível de prêmio, ou castigo. As demais, indiferença. Tal qual se adestra um animal irracional, premie nela os atos que lhe agradam. Ensine a ela como você merece ser tratado, selecionando o que é merecedor de aprovação, e pague sempre as atitudes dela com atitudes suas correspondentes. Seja seu espelho: quando ela agir mal com você, castigue. Puna com indiferença ou reprovação. Quando agir bem, premie.
Sua masculinidade é seu bem mais precioso. "Seja mais temível do que amável, mais frio do que carinhoso, mais distante do que próximo. Ainda assim, seja sempre misterioso, protetor e dominador. Obviamente, nunca deixam de estropiá-la com sexo intenso. (N. Alita)". Se os príncipes encantados servem para casar, não é por menos. Já reparou como o príncipe encantado dos contos de fadas nunca tem nome? Ele se chama apenas "príncipe". O seu nome sequer interessa, conquanto ele resolva os problemas da donzela sempre.
Ah... a donzela sempre tem nome.
Procure ser fascinante, protetor, firme, seguro, independente emocionalmente e financeiramente, distante, misterioso, amável, indomável, e ao mesmo tempo indiferente, absoluto, resoluto e parcial. Seja dono se si. Não é sua obrigação prover a satisfação dos dois lados: cada um cuida da sua, e ela está cuidando da dela sempre. Santidade e Homem são palavras que não combinam.
Fazemos isso para sermos maus? De modo algum! As amamos. E as queremos ao nosso lado. Não se ouviu um único homem falar que vive sem mulheres, e no entanto, é famosa e repetida a frase da Madonna, de que "depois que inventaram o vibrador, os homens servem apenas para cortar grama". Elas vivem sem nós, nós não vivemos sem elas, e precisamos assumir esse fato. Não significa contudo ser seu joguete. O ingênuo sempre é mau, e por isso se diz que de boas intenções o inferno está cheio. Seja bom, mas seja homem.
O senso comum diz o tempo inteiro que as mulheres são delícias sublimes. E que não se pode criticar, ou reconhecer um lado mau naquilo que é uma delícia. Isso é uma apologia à irracionalidade, propagado principalmente por feministas. Não há no mundo aquilo que não tenha um lado negro, e não há no mundo aquilo que não seja passível de crítica.
É por jogar consciente, e saber driblar os jogos femininos, que poderemos amá-las sem perdê-las. E sem que a natureza feminina nos faça perdê-las, e elas a nós. Olhe como a moça da foto está feliz: ela finalmente perdeu, e teve seus jogos derrubados. Não pense você que a mulher amarga, é a mulher dominada: muito pelo contrário. A imagem em si é uma metáfora da Fêmea Feliz.
Existem mais decorrências, mas este texto não se presta à categoria de trabalho científico, ainda que seja pautado em algum empirismo.
Já de antemão descarto eventuais manifestações de repúdio feminino a este conteúdo: se incomodam, é sinal de que estas idéias possuem alguma validade. Igualmente descarto manifestações de repúdio masculino: se o aqui escrito lhe é inconcebível, pouco posso fazer senão lamentar pela sua ingenuidade. E a quem desejar me rotular de machista, me adianto: sim, eu sou, e não perca seu tempo afirmando o óbvio.
Senhor Coltrane.
Referências
Bibliográficas:
* Como
Lidar Com As Mulheres - Nessahan Alita
* O
Profano Feminino - Nessahan Alita
* A Arte
da Prudência - Baltazar Gracián
* O
Príncipe - Niccola Machiavelli
13 comments
Bravo!
Grande artigo, pena que muitos ainda caem no conto da Lilith, bancam o "Galo" porem agem como ratos esperando migalhas e acreditando no conto da sereia (muitas portam ainda um pequeno demonio , dao tanta sorte que geram machos, fruto do esperma de outrem)
porra do caraio, se elas querem perder, nem elas suportam sua natureza, seira isto?
ótimo artigo só descordo de um trecho:
" Anos de repressão patriarcal obrigaram a mulher em sua evolução a mesclar mentiras e verdades em sua fala, uma vez que sua sinceridade era coibida. Agora colhemos os frutos da burrice de nossos antepassados"
eu entendo essa capacidade como uma característica egoísta do próprio ser humano.
Exemplo: alguns politicos corruptos realmente acreditam que não estão errados, criminosos ou ditadores sanguinarios realmente acreditam estar certo e mais seriam capazes de defender sempre a sua conduta.
""Seja mais temível do que amável, mais frio do que carinhoso, mais distante do que próximo"
Será que não é por causa disso que vocês, mascus, vivem sempre sem mulher?
Na verdade, a mulher que gosta de homem que não seja carinhoso é a mulher sem auto-estima...
No começo, vocês, mascus, vão amar uma mulher que não gosta de ser tratado com carinho e que o trate como rei...depois de um tempo, você começará a entediar-se e logo tentará fazer uma nova conquista.
Anônima das 11:03,
"Seja mais temível do que amável, mais frio do que carinhoso, mais distante do que próximo"
O que ele quis dizer foi: seja menos pegajoso.
O que você entendeu?
"Será que não é por causa disso que vocês, mascus, vivem sempre sem mulher?"
Eu tenho namorada. Meus camaradas também. Somos bem-sucedidos nesse aspecto.
"No começo, vocês, mascus, vão amar uma mulher que não gosta de ser tratado com carinho e que o trate como rei...depois de um tempo, você começará a entediar-se e logo tentará fazer uma nova conquista."
Eu vou me entediar da mulher e tentar fazer uma nova conquista? Você não acabou de dizer que a gente vive sempre sem mulher?
Jamais levar em consideração palavras femininas, somente a observação das atitudes. (Este é o nosso Alcorão)
A existência da visão periférica da fêmea, também é categórica, não tem erro.
Talvez o melhor texto do blog!!!!!!!! Parabéns!!!! Neo
Oi Soldado , acredito que o que a anonima das 11:30 quis dizer foi que a mulher faz o jogo inverso exatamente por auto proteção, para a mulher a coisa é mais ou menos assim, ela aprendeu que se você não dominar o homem, será dominada por ele, e se você for dominada por ele arrisca-se a ser deixada depois de completamente conquistada e submissa. O homem é um animal que procura sempre dominar o maior numero de fêmeas possiveis, então uma vez dominada a fêmea da vez ele parte para outra, assim,para proteger-se disso a mulher aprendeu a nunca permitir ser completamente dominada, não porque ela não goste da dominação masculina o que também é a natureza feminina, ser dominada, assim como a masculina é dominar, de acordo? Porém, sabemos que uma vez dominadas e submissas eles nos deixarão de lado e partirão para outras , assim o melhor, digo mais seguro a fazer para a maioria das mulheres é nunca deixar-se dominar completamente a não ser quando convenha para à ela, por exemplo na cama, rs... Isso é um artífice que usamos, gostamo de ser dominadas, mas se permitirmos o dominio completo e passarmos a submissão, grandes chances dele perder o interesse por nós e consequentemente a segurança emocional e estabilidade que o homem oferece vai por água abaixo, assim os 90% de homens que não leem o seu blog...
"Elas vivem sem nós, nós não vivemos sem elas, e precisamos assumir esse fato." De todo o texto essa é a UNICA coisa que eu discordo.Quando as coisas ficam minimamente dificeis,elas vao pra quem? ora,pra nós! isso desde a idade da pedra ate os dias de hoje.E biologicamente tambem,senao,por que toda essa obseçao com "proteçao"? isso é uma grande hipocrisia e eu so vou acreditar nessa frase quando ver sociedades tecnologicamente avançadas criadas somente por mulheres o que,inclui,um modo de ter filhos sem os homens.
Jenki | 1 de novembro de 2013 15:27,
Concordo com vc.
Melhor artigo que ja li sobre esse tema. quanto às obras de N.A. são fantásticas, é uma pena que nos dias atuais, poucos são os homens que enxergam a realidade sobre esse lado Profano das fêmeas, o que me faz lembrar de um ditado popular, "Em terra de cego, quem tem um olho é Rei"...
Excelente artigo!
Concordo com vc Jenki.
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